Recado ao G-20: “queremos mudança”
By Antonio Martins
Tags: altermundismo, alternativas, crise do capitalismo, Forum Social Mundial, manifestações e protestos, movimentos sociais, Reino Unido
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Em Londres e em diversas partes do mundo, movimentos sociais prepararam enorme manifestação, paralela ao encontro dos governos. Idéia é exigir, contra a crise, medidas que enfrentem a desigualdade e a devastação do planeta
Ignorada pela cobertura dos jornais brasileiros sobre os preparativos para reunião do G-20, uma iniciativa dos movimentos sociais da Inglaterra está mobilizando a imprensa daquele país. Em 28 de março, centenas de milhares de pessoas devem ir às ruas em Londres, para reivindicar que a crise econômica seja enfrentada com medidas que questionem a atual ordem econômica — e não com paliativos, ou simples correção dos “excessos do sistema”. Será um recado claro aos chefes de governo do grupo de 20 nações ricas e “emergentes” que se reunirão, também na capital inglesa, a partir de 2 de abril, e que parecem envoltos em graves divergências (veja post abaixo).
A manifestação é resultado de reuniões realizadas em Belém (Brasil), durante o último Fórum Social Mundial (ver abaixo). Em torno dela, está se articulando o que o diário The Observer (ver matéria em nosso clip) considera ser “talvez a mais ampla coalizão de grupos de pressão já formada no Reino Unido”, com força comparável à que promoveu a manifestação de 1 milhão de pessoas contra a guerra do Iraque, em 2003. O jornal ressalva que agora a situação é mais difícil e complexa. Não se trata mais de protestar contra uma ação militar, mas de “articular uma trama complexa de movimentos e agendas, unidos por uma emoção: a repulsa à encarnação mais recente do capitalismo e a busca por novas formas de organizar a economia do planeta”.
The Observer avalia que o esforço parece dar resultados. Denominada Put People First — algo como “Salvar as sociedades primeiro” –a coalizão (ver site) reúne mais de cem organizações. O leque abrange os grupos que buscam alternativas claramente pós-capitalistas, mas também sindicatos, ambientalistas, empreendimentos de economia solidária, organizações contra a pobreza, grupos cristãos e dezenas de ONGs. Para dar conta de tal diversidade, haverá também distintas formas de ação. A manifestação central será nas ruas de Londres, dia 28, mas haverá outras formas de protesto. Grupos de jovens tentarão paralisar a City, um dos grandes centros financeiros do mundo, bloqueando a entrada das instituições lá instaladas. Sindicatos celebrarão o 25º aniversário da última grande greve de mineiros (sufocada por Margareth Thatcher). Haverá marchas carnavalescas.
Ainda mais significativo, porém, é o fato de uma articulação tão diversa de organizações e movimentos estar disposta a construir alternativas comuns — até agora, com êxito. Há dois dias, Put People First lançou um primeiro documento de propostas. Pode ser baixado aqui (formato pdf), ou lido em nosso clip. Sucinto (doze páginas) e objetivo, o documento tem quatro capítulos. Em cada um deles, formulam-se princípios gerais e propostas concretas. O primeiro tópico é destinado à regulação financeira, medida diretamente relacionada à prevenção de crises como a atual. Os demais tratam de mudanças econômicas muito mais profundas: “Empregos decentes e serviços públicos para todos (capítulo 2); “Justiça: Fim da pobreza e das desigualdade globais (capitulo 3); “Clima: Construir uma Economia Verde (capítulo 4). Duas características do documento são especialmente marcantes. Ele é composto de propostas muito concretas, que fogem totalmente do estilo dos panfletos e atendem a problemas reais vividos pelas sociedades. E no entanto, tais propostas representam, em seu conjunto, uma mudança radical em relação às lógicas econômicas hoje hegemônicas (veja os doze pontos a seguir).
[…] Eis uma versão em português da plataforma de doze pontos do movimento Put People First: […]
O impropério que se inserio a idéia de crise causa o retardamento das vias de solução desse litigio econômico. Devidamente, a regulação da ordem passará por locupletar o olhar investidor das administrações públicas para políticas sociais, culturais; além mais as investiduras de infraestrutura devem ser revistas por iniciativas altruísticas, particularmente nos países latinos americanos.
Com isso, o comportamento retrativo dos Estados em relação às tais ações de bem estar social, apenas atravancará a expectativa dos mercados, e colidirá com a derrocada democrática novamente. Erguei-vos filhos da pátria. Falamos no Brasil!
Odeio pessoas pedantes.
[…] Fonte: Le monde diplomatique, https://diplo.wordpress.com/2009/03/16/recado-ao-g-20/ […]
Por que será que a humanidade no poder é tão corrupta?Fico pensando se as mulheres liderassem, a ganancia e a corrupçao seriam as mesmas?Por que será que, desde o inicio das civilizações, é uma estoria de barbárie? Vi na Tv cientistas despoluindo material quimico com bacterias, o que é de um avanço fenomenal. Com todas estas conquistas, o que se v6e ainda é a barbárie, avanços espaciais convivendo com pessoas que arrastam como ratos – e o pior é que essa convivencia está cada vez mais estreita. E o que se vê é a elite social, cultural, economica e intelectual, se espremendo cada vez mais para criar uma ilha de vida – e esse progresso fantastico não evita a barbárie que persiste no desenvolvimento da humanidade, em todos estes anos. Talvez se conseguirmos responder a isso, talvez possamos compreender por que será que a humanidade que controla o mundo não consegue modificar seus principios de ganancia e ambição, nem para salvar sua casa (o planeta) ,e nem pensar nos seus descendentes. para mudar a atitude nas reuniões dos G’s, é necessário um conselho supremo ditando novas normas de ética.É preciso criar uma constituição de normas éticas, em caráter mundial, reformulando todo o pensamento humano, que, pelo jeito, se desenvolveu fazendo bolhas, buracos negros, nesse desenvolvimento.
Deveria ser proibido pessoas pedantes, como o Marcelo Gregório, fazer comentários.
Sou moradora de Natal RN, procuro fazer parte dos pequenos movimento de minha Cidaecomo o Tic e tac (Ong Noruega trata deassuntos ecologicos e do Direito Humano) Todas as formas de ser membro, fazendo parte de uma ideia humanista me interssa
Assim porfavor entre em contato para outros desenvovimentos
thankyou80@hotmail.com
Maria
MUDANÇAS SOMENTE O POVO PODE FAZER É O OBVIO. UM ESTADO ESTA EM DECLINIO QUANDO NÃO CONSEGUIU CONTABALANÇAR OS INTERESSES ATRAVÉS DAS FORÇAS POLÍTICAS. ENTÃO UMA SOBREPÕE A OUTRA. VAMOS TER ELEIÇÕES NESTE ANO NO BRASIL DE TODOS NÓS. O POVÃO ESTÁ SENDO DIRECIONADO PARA VOTAR EM QUEM? NOS MESMOS? NESSAS OPÇÕES PARTIDÁRIAS QUE ESTÃO AÍ? QUE PROJETOS ESTES MESMOS CARAS TEM PARA O PAÍS? ACHO QUE NUNHAMA QUE ALEM DA MANUTENÇÂO DA POBREZA, DO STATUS QUO, DA NÃO DISCUSSÃO DA REFORMA AGRÁRIA, DA SOBERANIA DO BRASIL, DA DEMOCRACIA E DA ESCRAVIDÃO AINDA IMPERANTE. AH! OS BANQUEIROS AS MULTINACIONAIS OS CONGLOMERADOS, OS MEIO DE COMUNICAÇÕES? ELES É QUEM MANDAM NESTE PAÍS. QDO NÃO TEM CRISE OS SALÁRIOS SÃO BAIXOS, QDO EXISTE CRISE, PERDEMOS OS EMPREGOS. E ELES LUCRANDO BILHÕES, QUE CRISE É ESSA? NATURALMENTE QUE É PARA JUSTIFICAR O STATUS EM QUE SE ENCONTRA O POVÃO BRASILEIRO SOFRIDO. E A JUSTIÇA BRASILEIRA HEIN? CADÊ ESSAS INSTITUIÇÕES E PRÁ QUE SERVEM? AH!!! PARA CONTROLAR OS MOVIMENTOS SOCIAIS.